Em 28 de fevereiro de 2018 o Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB) completa 50 anos.
A partir de uma trajetória de união de áreas diferentes e complementares, com expertises científicas e acadêmicas variadas, o ICB tornou-se um dos maiores centros de pesquisa, ensino e extensão na área das Ciências da Vida na América Latina, segundo diferentes organismos de fomento à pesquisa.
Atualmente a instituição conta com cerca de 450 servidores, entre professores e pessoal técnico-administrativo, além de aproximadamente 6 mil alunos de graduação e de pós-graduação. Os estudantes do ciclo básico são oriundos de 13 cursos, incluindo áreas exatas e aplicadas, além da graduação a distância (EAD). Na pós-graduação, são 12 programas acadêmicos, com mestrado e doutorado, além de outros 3 mestrados profissionais e 4 cursos de especialização, voltados para estudo de técnicas e processos que atendam a demanda do mercado e da sociedade.
Nascido no período mais duro da ditadura militar brasileira (1964-1985), o ICB tem “duas datas de aniversário”: uma em novembro, resultante do esforço e dos anseios da comunidade interna, por decisão autônoma da UFMG – iniciada em 1964. A outra data, de fevereiro, refere-se ao decreto do governo militar que criou o Instituto.
Ainda em 1968, o corpo docente do ICB decidiu que a data de aniversário oficial seria 18 de novembro, quando a Congregação se reuniu pela primeira vez. O dia 28 de fevereiro, por remeter à ditadura militar, seria proscrito por muitos anos. Mas seu valor histórico não pode e não deve ser esquecido.